Inspiração



Um bocadinho de mim em palavras soltas, libertas pela digitalização da mente.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

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"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo." (Mario Quintana)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A uma grande amiga...


Hoje voas para longe. Para um sitio desconhecido de ambas onde os sons e os aromas ainda não conduzem a memórias. Onde o as ruas que percorres nada têm a ver com a nossa Lisboa. Aquela que inspirou dezenas dos nossos textos e que ainda nos faz suspirar quando nos afastamos. Vais traçar novos caminhos no mapa da tua vida e embora longe geograficamente eu vou estar sempre por perto, porque aquilo que nos ligou é muito mais forte do que o espaço que nos separa. Não é? A saudade é tramada. Faltou-me aquele abraço e aquele lacrimejar especial. Espero-te em Dezembro?
Vive cada minuto intensamente e regista tudo para me contares com pormenores esta nova etapa da tua vida.

Com todo o carinho,

Mana*

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sem Titulo




Olho em volta e procuro-te. No meio das paredes despidas tento encontrar uma recordação tua. No silêncio sepulcral que nos separa, busco pelo som do teu riso. Apenas me chega o barulho da falta de palavras.
Ando sem rumo, arrastando o corpo que já não reconheço. Percorro cada centímetro do espaço onde estiveste, tentando reconstruir aquilo que não mais voltará a existir. Apesar de estarmos em pleno Agosto, o frio abraça-me com o mesmo cuidado com que tu o fazias. Momentos passados, perdidos em emoções já esquecidas.
Ao longe, junto à janela ampla que nos serviu muitas vezes de pano de fundo para nos perdermos um no outro, vislumbro o recorte da tua silhueta. O teu perfume atinge-me e a exigência de te tocar torna-se demasiado pesada para ser ignorada. Tropeçando nas raízes fundas do meu amor , corro com lágrimas rasando a superfície dos olhos pretos que tu antes exploravas. O teu corpo não reage ao ruído dos meus passos na madeira gasta do soalho, nem ao ofegar da minha respiração e percebo que estás longe. Refugiado num sítio onde nunca poderei entrar.  Estás escondido nas muralhas do corpo de outra mulher, nas memórias do seu corpo e no aroma da sua pele. Saber que a emoção que espelhas no teu rosto não me é dirigida  tem um sabor amargo.
Cruzo-me com o teu olhar e entendo que já não me vês. Para ti sou apenas uma brisa invisível que um dia te fez apertar um pouco mais o casaco contra o corpo. Impressão passageira e monótona que nunca voltará. Tal como aquilo que um dia disseste sentir.


(Este foi o 1º texto que escrevi para o concurso de drabble com o tema Solidão mas acabei por ultrapassar o limite de palavras e não enviei :)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Make You Feel My Love





When the rain is blowing in your face,
And the whole world is on your case,
I could offer you a warm embrace
To make you feel my love.

When the evening shadows and the stars appear,
And there is no one there to dry your tears,
I could hold you for a million years
To make you feel my love.

I know you haven't made your mind up yet,
But I would never do you wrong.
I've known it from the moment that we met,
No doubt in my mind where you belong.

I'd go hungry; I'd go black and blue,
I'd go crawling down the avenue.
No, there's nothing that I wouldn't do
To make you feel my love.

The storms are raging on the rolling sea
And on the highway of regret.
Though winds of change are throwing wild and free,
You ain't seen nothing like me yet.

I could make you happy, make your dreams come true.
Nothing that I wouldn't do.
Go to the ends of the Earth for you,
To make you feel my love 

Best Song*